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http://higia.imip.org.br/handle/123456789/1060
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Souza, Luiza Rocha de | - |
dc.date.accessioned | 2024-10-01T13:32:29Z | - |
dc.date.available | 2024-10-01T13:32:29Z | - |
dc.date.issued | 2023 | - |
dc.identifier.uri | http://higia.imip.org.br/handle/123456789/1060 | - |
dc.description.abstract | Introdução: a placenta representa o principal órgão de interação materno-fetal e ponto-chave na compreensão de doenças infecciosas que acometem o binômio materno-fetal. Estudos vêm sendo realizados para avaliação do acometimento placentário em pacientes com COVID-19, mas poucos testam sua associação com possíveis repercussões clínicas. Objetivos: o objetivo deste estudo é determinar a associação entre o quadro clínico e os desfechos maternos e perinatais em pacientes que tinham COVID-19 no momento do parto e apresentavam alterações histopatológicas em suas placentas. Método: foi realizada uma análise secundária de um banco de dados obtido da coorte “Preditores clínicos e laboratoriais da progressão da COVID -19 e desfechos maternos e perinatais em gestantes e puérperas infectadas em centros de referência dos estados de Pernambuco e Paraíba”, com coleta de dados entre junho de 2020 e dezembro de 2021. Foram incluídas pacientes com RT-PCR positivo no momento do parto, cujas placentas foram coletadas e analisadas por patologista único totalizando 226 pacientes e placentas. Como procedimento do projeto-âncora e rotina do serviço, as placentas eram coletadas e então liberadas para análise histológica após confirmação do RT-PCR positivo. De forma paralela, realizava-se a busca ativa da paciente correspondente para preenchimento do formulário com dados pessoais e de internamento. No momento da alta, o preenchimento do formulário era encerrado e em seguida inserido no programa RedCap. Para a análise estatística foi utilizado o software Epi-Info 7.2.5., de domínio público. Para descrição das variáveis numéricas foram adotadas medidas de tendência central e de dispersão, para as variáveis categóricas foram construídas tabelas de distribuição de frequência. Para avaliação da associação entre as variáveis categóricas foi usado o teste qui-quadrado de associação, bem como o teste exato de Fisher, quando pertinente. Todos os valores de p foram bicaudados e adotou-se o nível de significância de 5%. Aspectos éticos: a pesquisa segue os termos preconizados pelo Conselho Nacional de Saúde (Resolução 466/2012 e 510/2016) e foi submetida à apreciação do Comitê de É tica em Pesquisa (CEP). Todas as pacientes do estudo âncora assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) ou o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE) e foi solicitada dispensa do termo nos casos em que não se conseguiu a assinatura da paciente ou seu familiar, em tempo hábil, considerando a situação pandêmica em situações de extrema gravidade e óbito. Resultados: em pacientes portadoras de SRAG, a idade gestacional de interrupção da gestação foi menor com mediana de 35 semanas, enquanto nas pacientes sem SRAG foi de 38 semanas (p<0.001). Das 226 placentas, 44,7% apresentaram um ou mais tipo de alteração histológica, sendo as mais frequentes: a má-perfusão vascular materna (38%), evidência de inflamação/infecção (9,3%), má-perfusão vascular fetal (0,8%) e alterações fibrinoides e trombos intervilosos (0,4%). O uso de oxigênio (p= 0,01) e a necessidade de terapia intensiva (p=0,04) foram menos frequentes nas pacientes com alterações placentárias, que também apresentavam menor tempo de internamento (p=0,04). Não houve associação entre desfechos maternos e alterações placentárias. Quanto aos desfechos neonatais, percebeu-se uma associação significativa de morte fetal com evidências de inflamação/infecção na placenta (p=0,02). Os demais desfechos não se associaram com alterações placentárias no geral nem com alterações específicas. Conclusão: a morte fetal na COVID-19, apesar de infrequente, está associada a achados de inflamação/infecção. O uso de oxigênio e necessidade de UTI associaram-se com menos alterações placentárias por provável interrupção precoce destas pacientes. Os demais achados não demonstraram associação com o quadro clínico materno nem com desfechos perinatais adversos. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | COVID-19 | pt_BR |
dc.subject | Gravidez | pt_BR |
dc.subject | Placenta | pt_BR |
dc.subject | Morte materna | pt_BR |
dc.title | Associação de desfechos maternos e perinatais com alterações histológicas de placentas de pacientes com covid-19: estudo de coorte | pt_BR |
dc.higia.tipo | Dissertação | pt_BR |
dc.higia.pages | 94 | pt_BR |
dc.higia.orientador | Katz, Leila | - |
dc.higia.coorientador | Amorim, Melania | - |
dc.higia.coorientador | Melo, Brena | - |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Saúde Integral |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Dissertação - LUIZA ROCHA DE SOUZA.pdf | 2.87 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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