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dc.contributor.authorPascoal, Ana Carolina Ferraz-
dc.date.accessioned2019-04-15T18:56:20Z-
dc.date.available2019-04-15T18:56:20Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/110-
dc.description.abstractIntrodução: apesar dos avanços terapêuticos, os distúrbios hipertensivos ocorridos durante o ciclo gravídico-puerperal representam uma das principais causas demorbidade e mortalidade materna. O sulfato de magnésio (MgSO4) reduz de forma significativa a incidência de convulsões eclâmpticas e suas complicações, porém, a depender da dose utilizada, está associado a graus variados de eventos adversos. Novos estudos são necessários para definir qual a dose mais efetiva e segura para profilaxia anticonvulsivante. Objetivo: comparar a magnesemia durante o uso intravenoso do sulfatodemagnésio1g/hversus2g/hnafasedemanutençãoparaprevençãodaeclâmpsia em gestantes com pré-eclâmpsia grave. Métodos: foi realizado um ensaio clínico, randomizado e triplo cego na Unidade de Terapia Intensiva Obstétrica (UTI) e pré-parto doInstitutodeMedicinaIntegralProf.FernandoFigueiranoperíododemarçode2015a março de 2016. Para inclusão no estudo era necessário que as pacientes preenchessemos critérios de pré-eclâmpsia grave e tivessem administrado a dose de manutenção do MgSO4 na UTI obstétrica ou pré-parto do IMIP. Pacientes que apresentassem eclâmpsia antes da dose de ataque do MgSO4, apresentado qualquer contraindicação à droga ou evoluído com rebaixamento do nível de consciência eram excluídas do estudo. A randomização inicial foi realizada de acordo com uma tabela de números sequenciais de um a 2000, visando à comparação da efetividade e segurança de dois esquemas de manutenção de sulfato de magnésio: 1 g/h vs. 2g/h. Porém, devido à dificuldade para recrutamento de pacientes, optou-se pela conclusão do estudo inicialmente proposto e reduçãodonpara62,combaseemcálculosamostraisutilizandocomodesfechoprimário a magnesemia sérica. Efeitos colaterais e complicações maternas, além dos desfechos neonatais foram considerados desfechos secundários. A análise estatística foi realizada utilizandooprogramaestatísticoEpi-Info7,sendoosgruposidentificadoscomoAouB, quebrando-seosigilosomentedepoisdeobtidososresultadosepreparadasastabelas.As variáveis categóricas foram comparadas em tabelas de contingência, utilizando-se os testes qui-quadrado de associação e exato de Fisher, quando pertinente. Foi calculada a razão de risco (RR) como medida de risco relativo, determinando seu intervalo de confiança a 95%. Em relação às variáveis quantitativas, caso apresentassem distribuição normal, a comparação entre os grupos era realizada através do teste t de Student para amostrasnãopareadas.Casofosseverificadoqueadistribuiçãonãoeranormal,utilizava- se o teste não paramétrico de Mann-Whitney. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local sob o número 37560214.0.0000.5201 e registrado no ClinicalTrials.gov (www.clinicaltrials.gov)sobonúmeroNCT02396030.Alémdisso,todosossujeitossó foram incluídos no estudo após assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: o grupo submetido à dose de 2g/h apresentou valores maiores demagnesemia,emboraapenascincopacientestenhamalcançadooníveldemagnesemia considerado terapêutico. Não ocorreu eclâmpsia em nenhum dos dois grupos. Os efeitos colateraisforammaisfrequentesnogrupode2g/h(RR:1,89;IC95%:1,04-3,41),embora brandos. Não houve diferença estatisticamente significante em relação aos desfechos neonatais entre os dois grupos analisados, com exceção da necessidade de internamento naUTI,quefoimaisfrequentenogrupode1g/h(25%vs.6,3%).Conclusões:oesquema de sulfato de magnésio de 2g/h apresentou concentrações de magnésio sérico superiores ao de 1g/h na maior parte dasdosagens.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectpré-eclâmpsiapt_BR
dc.subjectrelação dose-resposta a drogapt_BR
dc.subjectsulfato de magnésiopt_BR
dc.titleMagnesemia sérica durante a dose de manutenção de 1g/hora vs. 2g/hora de infusão de sulfato de magnésio para prevenção de eclâmpsia em mulheres com pré-eclâmpsia grave: ensaio clínico randomizadopt_BR
dc.higia.programMestrado Profissional em Cuidados Intensivospt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages92 fpt_BR
dc.higia.orientadorAmorim, Melania Maria Ramos de-
dc.higia.coorientadorKatz, Leila-
dc.higia.areaCUIDADOS INTENSIVOS EM SAÚDE MATERNO INFANTILpt_BR
dc.higia.pesqCuidados intensivos no pré-natal, parto, puerpério e período neonatalpt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional Cuidados Intensivos associado à Residência em Saúde

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