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dc.contributor.authorBarros, Erika Neves de-
dc.date.accessioned2019-07-30T13:02:42Z-
dc.date.available2019-07-30T13:02:42Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/127-
dc.description.abstractRESUMO CENÁRIO: Violência por Parceiro Íntimo (VPI) consiste em qualquer comportamento, dentro de uma relação íntima, que cause ou possa causar dano físico, emocional ou sexual aos membros da relação, incluindo agressões físicas, violência sexual, maus tratos emocionais e comportamento controlador ou dominador. Embora não existam estatísticas oficiais que revelem a real magnitude do problema, dados apresentados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam para uma elevada incidência. OBJETIVOS: Estimar a prevalência de violência por parceiro íntimo em mulheres de um Distrito Sanitário, em Recife/Pernambuco. MÉTODO: Realizou-se um estudo descritivo, observacional do tipo corte transversal, estruturado a partir de uma amostra não probabilística, constituída por 245 mulheres, na faixa etária de 15 a 49 anos, residentes em uma comunidade de um Distrito Sanitário, no período de fevereiro a abril de 2014. Foi utilizado um questionário contendo variáveis sociodemográficas, acrescido do WHO VAW STUDY (WVS), específico para investigar violência por parceiro íntimo, e do inquérito Self Report Questionnaire (SRQ-20) para o rastreamento de sintomas de Transtorno Mental Comum (TMC), ambos preconizados pela OMS e validados para o Brasil. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IMIP, todas as participantes adultas assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As adolescentes receberam autorização de seu representante legal, mediante assinatura de TCLE adequado. RESULTADOS: A prevalência de VPI uma vez na vida foi de 33,3%. As frequências por tipo de violência sofrida foram: emocional, 52,7%; física, 46,1% e sexual, 13,6%. Quanto aos aspectos individuais, relacionais e de comportamento, em sua maioria as mulheres que referiram VPI eram jovens, declararam-se pardas ou pretas, tinham oito ou mais anos de estudo, sem companheiro à época da coleta de dados, sem filhos, não trabalhavam, não tinham uma prática religiosa e já haviam feito uso de drogas. Os resultados do SRQ-20 identificaram elevada frequência de sintomas de TMC, para os quatro grupos de sintomas estudados: humor depressivo-ansioso, 78,6%; sintomas somáticos, 77,8%; decréscimo da energia vital, 73,7% e pensamentos depressivos, 51,0%. A análise bivariada evidenciou associação entre ter companheiro (p = 0,001) e uso de drogas (p < 0,001). Na Análise Multivariada de Regressão Logística, as variáveis encontradas fortemente associadas ao desfecho VPI foram: ter relação sexual por medo (ORª 5,58); humor depressivo-ansioso (ORª 2,69) e uso de drogas (ORª 2,57). CONCLUSÃO: identificar alta prevalência de VPI nesta comunidade, especialmente a violência emocional, associada ao rastreamento de sinais de TMC, destacam-se como relevante achado, indicando a premência da necessidade de cuidados na prevenção e saúde geral desta população. PALAVRAS-CHAVE: Violência contra a mulher; Violência Doméstica; Transtornos Mentais; Estudos transversaispt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectViolência contra a mulherpt_BR
dc.subjectTranstornos Mentaispt_BR
dc.subjectViolência domésticapt_BR
dc.titlePrevalência e fatores associados à violência por parceiro íntimo em mulheres de um distrito sanitário em recife/pernambuco: estudo tipo corte transversalpt_BR
dc.higia.programMestrado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages76 f.pt_BR
dc.higia.orientadorFeliciano, Katia Virginia de Oliveira-
dc.higia.areaEpidemiologia dos principais problemas de saúde materno infantilpt_BR
dc.higia.pesqEpidemiologia da violência.pt_BR
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