Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://higia.imip.org.br/handle/123456789/154
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dc.contributor.authorSilva, Vera Auda Alves Lopes-
dc.date.accessioned2019-07-30T16:38:33Z-
dc.date.available2019-07-30T16:38:33Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/154-
dc.description.abstractIntrodução: Apesar do consenso científico e da recomendação sistemática sobre os benefícios à mãe, à criança, à família e ao meio ambiente, a prática corrente da amamentação nos primeiros meses e anos de vida está longe de ser alcançada. Ademais, em famílias residentes nos aglomerados urbanos subnormais (tradicionalmente conhecidos como favelas) onde são evidenciadas marcantes desigualdades socioeconômicas e ambientais, em que a prática do aleitamento materno pode ser considerada fundamental para o futuro dessas crianças, ainda não se dispõem de estudos específicos sobre o tema. Objetivo: Descrever e analisar os indicadores que avaliam as práticas alimentares relacionadas ao aleitamento materno em crianças de 0 a 3 anos de famílias residentes num ecossistema urbano caracterizado por condições peculiarmente adversas sob o aspecto socioeconômico e ambiental: um aglomerado urbano subnormal, que tradicionalmente é chamado de favela. Método: Estudo transversal baseado em banco de dados da pesquisa “Desenvolvimento infantil em um aglomerado urbano subnormal (favela) do Recife, PE”, de caráter censitário, realizada entre julho/outubro/2015. Selecionadas variáveis sobre aleitamento materno, variáveis sociodemográficas e obstétricas maternas e biológicas das crianças, compondo um arquivo ad hoc. Para fins descritivos, foram utilizados os conceitos e critérios de classificação propostos pelo Comitê de Especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS), definindo quatro tipos de práticas de alimentação ao seio: início precoce da amamentação (proporção de crianças nascidas nos últimos 24 meses anteriores à entrevista que foram amamentados na primeira hora de vida); aleitamento materno exclusivo (AME) até os seis primeiros 180 dias (proporção de crianças de 0 a 5 meses baseada na dieta da criança durante as 24 horas anteriores à entrevista); amamentação continuada até um ano (proporção de crianças de 12-15 meses) e, finalmente, amamentação continuada até dois anos (proporção de crianças de 20-23 meses). Para fins analíticos, adotando-se como referencial o desfecho AME aos seis meses, fez-se um inventário de fatores socioeconômicos e ambientais das famílias e mães das crianças, antecedentes obstétricos, demográficos, acesso às ações básicas de saúde ofertadas e demandadas localmente ou referenciadas, compondo um conjunto de 22 categorias de variáveis explanatórias contínuas ou categóricas que, hipoteticamente, poderiam se associar ao AME como desfecho de referência. A população avaliada compreendeu todas as crianças menores de 36 meses registradas nos prontuários de atendimento das duas unidades básicas de saúde existentes na favela, conhecidas como Coelhos I e Coelhos II e representadas, segundo os cadastros dos dois serviços, por 310 crianças, localizadas e pesquisadas, configurando, portanto, uma cobertura de 100% em relação ao universo cadastrado. Apresentadas sob a forma de gráficos e tabelas, as análises foram expressas como correlação (Spearman), razões de prevalências brutas e ajustadas (Poisson) compondo, finalmente, um modelo estatístico final representando o conjunto de fatores que, após o ajuste (análise multivariada) se mostraram associadas ao desfecho, ao nível de significância < 0,05. Resultados: Como principais resultados, destaca-se que o início precoce de amamentação foi de 60,2% (127/211), a prevalência do AME até 180 dias correspondeu a 32,9% (72/219), a amamentação continuada até um ano foi de 43,5% (10/23), enquanto a amamentação continuada até os dois anos alcançou 33,3% (12/36). Na correlação entre o início do uso de chupeta e a duração do aleitamento, seja exclusivo ou não, obteve-se os coeficientes rs=0,3581 (p=0,0001) e rs=0,2478 (p=0,0057), respectivamente. Dos 22 grupos de variáveis estudadas, tendo como desfecho o AME, permaneceram no modelo final: idade materna > 36 anos (p = 0,0005), a visita domiciliar após alta da maternidade (p = 0,003), o sexo masculino da criança (p = 0,029) e a não utilização de chupeta (p < 0,0001). Conclusão: Os resultados descritivos dos diferentes tipos de amamentação se equivalem às estatísticas mundiais publicadas pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e são mais favoráveis que os valores obtidos em inquéritos no Nordeste. O uso da chupeta esteve relacionado com a interrupção do AME aos seis meses de vida e com a duração do aleitamento materno, seja exclusivo ou não.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAleitamento maternopt_BR
dc.subjectAtenção primária à saúdept_BR
dc.subjectDesmame precocept_BR
dc.titleAleitamento materno: modalidades, indicadores e fatores associados num aglomerado urbano subnormal (favela)assistido pela estratégia de saúde da família.pt_BR
dc.higia.programMestrado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages79 f.pt_BR
dc.higia.orientadorBatista Filho, Malaquias-
dc.higia.areaMétodos e técnicas de diagnóstico e tratamentopt_BR
dc.higia.pesqEpidemiologia dos problemas do crescimento, alimentação e nutriçãopt_BR
Aparece nas coleções:­Mestrado em Saúde Integral

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