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dc.contributor.authorMarques, Taciana Raulino de Oliveira Castro-
dc.date.accessioned2019-07-30T17:04:49Z-
dc.date.available2019-07-30T17:04:49Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/163-
dc.description.abstractIntrodução: A doença falciforme (DF) é um importante problema de saúde pública no nosso país, onde nascem cerca de 3.000 crianças acometidas por ano (1:1.000), predominando nas classes sociais menos favorecidas. As alterações hematológicas resultam em complicações agudas e crônicas, que aumentam a necessidade de cuidados médicos, contribuem com elevado absenteísmo escolar, diminuem a capacidade de trabalho e comprometem a qualidade e a expectativa de vida do indivíduo. Objetivos: descrever o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes pediátricos com DF matriculados em um hospital universitário de Campina Grande – PB, no período de 2014 – 2017. Métodos: Estudo de uma série de casos com 48 crianças e adolescentes portadores de DF, atendidos em um hospital de referência da rede pública. A pesquisa foi iniciada após aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário Alcides Carneiro e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), CAAE: 69332717.1.0000.5182. Fontes de informações: prontuários, e se necessário, complementação de dados com os responsáveis. Elaborou-se um formulário contendo as variáveis de interesse; após coleta, os dados foram digitados em planilha eletrônica Excel e analisados no programa Epi-Info versão 7.2. Utilizou-se epidemiologia descritiva para apresentação dos dados por meio de tabelas de frequência para as variáveis categóricas e medidas de tendência central e de dispersão. Resultados: Dos pacientes estudados, 50% eram do gênero feminino; idade variou de 15 meses a 19 anos, com média 10 anos e mediana 8,6 anos; maioria de cor parda e negra (91,7%); 81,3% pertenciam à classe D-E. Dentre os responsáveis, 48% referiram menos de nove anos de estudo; a idade estava defasada para a série escolar em 25% dos pacientes; 70,9% residiam fora da cidade de seguimento e 45,9% não tinham saneamento básico em domicílio. Diagnóstico tardio ocorreu em 93,8%; 87,5% faziam seguimento ambulatorial irregular. Mais de 77% dos pacientes não realizaram os exames complementares regularmente; 20,8% realizaram doppler transcraniano. Calendário vacinal incompleto/desatualizado em 62,5%. Ocorreram 574 internações; crises álgicas foram as causas mais comuns (44,3%), acometendo 93,7% dos pacientes. Os pacientes tiveram, em média, oito internamentos; com mediana do tempo de todas as internações ao longo da vida de 50,5 dias no hospital de referência. Dentre as complicações crônicas, as cardíacas e hepatobiliares foram as mais comuns (56,2% e 54,3% dos pacientes investigados, respectivamente). Terapêutica: concentrado de hemácias (85,4%); antibioticoprofilaxia (68,7%); hidroxiureia (37,5%) e quelante de ferro (2,1%). Conclusões: A DF acomete, sobretudo, as classes sociais menos favorecidas; é uma condição clínica ainda negligenciada no nosso meio, marcada por diagnóstico tardio, complicações e internações frequentes, terapêutica questionável e seguimento clínico inadequado, o que pode comprometer a qualidade de vida dos pacientes. O estudo permitiu identificar problemas organizacionais da rede de serviços que desfavorecem a continuidade e a integralidade da assistência.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAnemia Falciformept_BR
dc.subjectComplicações Hematológicas na Gravidezpt_BR
dc.subjectSaúde da criançapt_BR
dc.titleDoença falciforme em crianças e adolescentes em hospital universitário do nordeste brasileiro, 2014 – 2017pt_BR
dc.higia.programMestrado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages90 f.pt_BR
dc.higia.orientadorVidal, Suely Arruda-
dc.higia.areaEpidemiologia dos principais problemas de saúde materno infantilpt_BR
dc.higia.pesqEstudos epidemiológicos, clínicos e translacionais de doenças não transmissíveis e agravos prevalentes na infância e adolescênciapt_BR
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