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dc.contributor.authorBruno, Raphael Santos-
dc.date.accessioned2019-09-06T13:32:15Z-
dc.date.available2019-09-06T13:32:15Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/196-
dc.description.abstractIntrodução: a dor se constitui como um sintoma muito marcante nos pacientes com câncer, logo, a analgesia adequada deve ser prioridade para profissionais e gestores da saúde pública. Os dados da Organização Mundial da Saúde mostram taxas de até 60,0% de falhas terapêuticas no manejo da dor e 4,5 milhões de pessoas em todo mundo morrendo anualmente sem adequado controle álgico. Os cuidados dispensados na paliação desses enfermos contribuem para uma melhor qualidade de vida com redução das internações e dos custos associados. Objetivo: avaliar o conhecimento dos médicos plantonistas das Unidades de Pronto Atendimento da Região Metropolitana do Recife sobre o manejo da dor em pacientes oncológicos. Métodos: foi realizado um estudo de tipo corte transversal, envolvendo 126 médicos plantonistas (MP) de sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Para a avaliação do conhecimento sobre o manejo da dor foi utilizado o questionário Teste de Conhecimentos sobre Cuidados Paliativos parte da tradução e adaptação transcultural do Palliative Care Knowledge Test (PCKT) que avalia cinco domínios dos cuidados paliativos, com perguntas sobre o domínio gestão da dor. Foi verificada a distribuição de frequência (percentual) das variáveis categóricas estudadas e medidas de tendência central e dispersão (mediana e intervalo interquartil) para as variáveis contínuas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do IMIP. Resultados: a mediana de idade dos MP foi de 29 anos com mediana de dois anos tanto para a conclusão do curso médico quanto para a atuação em emergência . Ao se analisar as questões técnicas sobre o conhecimento em relação ao manejo da dor foi observado baixo percentual de acerto em relação aos seguintes aspectos: promoção de bom sono à noite é um dos objetivos da analgesia (22,0%); a Dolatina® não deve ser utilizada rotineiramente (42,9%); a dose do opioide pode ser aumentada sem temores se não há sinais de depressão respiratória (39,2%,); o prognóstico do paciente não é influenciado pelo uso de opioides (48,0%); a intoxicação medicamentosa não é frequente com uso prolongado de opioides (48,0%) e não se deve usar concomitantemente morfina e Nubain® (12,0%). Conclusões: os médicos plantonistas demonstraram lacunas no conhecimento, tanto na indicação quanto no reconhecimento de efeitos colaterais e benefícios ao enfermo com o uso dos opioides. O estudo identificou um perfil de maioria jovem, com pouco tempo de formação e de atuação em emergência. Os resultados apontaram para uma assistência de baixa qualidade aos pacientes com dor oncológica nas UPAs o que pode contribuir para um maior número de internações desnecessárias em unidades de maior complexidade. Palavras-Chave: dor; cuidados paliativos; câncer; oncologia; manejo da dor.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectManejo da dorpt_BR
dc.subjectNeoplasiaspt_BR
dc.subjectCuidados paliativospt_BR
dc.titleConhecimento do médico sobre o manejo da dor em pacientes oncológicos atendidos em Unidades de Pronto Atendimento: um estudo tipo corte transversalpt_BR
dc.higia.programMestrado Profissional em Cuidados Paliativospt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages78 fpt_BR
dc.higia.orientadorFalbo, Ana Rodrigues-
dc.higia.areaCuidados paliativos em saúde no ciclo vitalpt_BR
dc.higia.pesqControle dos sintomas, reabilitação e qualidade de vida e morte em cuidados paliativospt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional ­Cuidados Paliativos associado à Residência em Saúde

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