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dc.contributor.authorCunha, Paula Monteiro Bezerra da-
dc.date.accessioned2019-09-06T13:55:14Z-
dc.date.available2019-09-06T13:55:14Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/200-
dc.description.abstractA qualidade de vida, objeto de crescente interesse atual, é influenciada por vários fatores, dentre eles a percepção da dor. A dor é uma entidade clínica que acompanha a maioria dos pacientes oncológicos, influenciando negativamente a qualidade de vida. A Organização Mundial da Saúde relata que 90% destes pacientes deveriam ter sua dor controlada, porém, a literatura disponível documenta que até 60% dos pacientes com dor não têm sua analgesia realizada adequadamente. No Brasil, o Ministério da Saúde implantou o Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos para pacientes portadores de dor crônica desde o ano de 2002. OBJETIVO: avaliar a efetividade do Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos do Ministério da Saúde do Brasil utilizando a qualidade de vida como indicador, no Serviço de Oncologia Clínica do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira IMIP, Recife. MÉTODOS: estudo prospectivo, observacional, analítico do tipo antes e depois. A captação dos pacientes para o estudo ocorreu entre os meses de agosto e novembro de 2012 e a segunda entrevista foi realizada após dois meses da entrada no estudo. Foram utilizados dois questionários aplicados durante o atendimento ambulatorial no serviço de oncologia do IMIP. A intensidade da dor foi avaliada pela escala visual analógica e a qualidade de vida pelo questionário EORTC QLQ C30. Foram incluídos todos os pacientes novos inscritos no citado programa com idade igual ou superior a 18 anos. Os dados foram processados por meio do software EPI-INFO 3.5.3 e analisados no programa de software Stata. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IMIP. RESULTADOS: considerando o domínio Saúde Global/QV do EORTC QLQ C-30, houve melhora nos escores de qualidade de vida depois da inclusão no programa. Observou-se média de 46,4 na primeira entrevista e de 61,9 dois meses após a inserção no Programa com diferença estatisticamente significante (p=0,010). Ao analisar os outros domínios do EORTC QLQ C-30 de forma isolada, observou-se melhora nos domínios dor (p<0,001) e insônia (p=0,002) e piora dos sintomas de náuseas e vômitos, entre a primeira e segunda entrevista (p=0,043). O percentual de pacientes que teve sua dor controlada quando avaliados pela Escala Visual Analógica (EVA ente 0 e 3) foi ix de 32,1%. CONCLUSÃO: o Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos do Ministério da Saúde do Brasil mostrou-se efetivo em um Centro de Alta Complexidade em Oncologia quando avaliado através de escore de qualidade de vida, uma vez que os domínios diretamente relacionados aos parâmetros da dor e à saude global obtiveram melhora em seus escores.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectQualidade de vidapt_BR
dc.subjectMedição da Dorpt_BR
dc.subjectDor Irruptivapt_BR
dc.titleQualidade de vida como indicador de efetividade do programa nacional de assistência à dor e cuidados paliativos do ministério da saúde do Brasilpt_BR
dc.higia.programMestrado Profissional em Cuidados Paliativospt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages65 fpt_BR
dc.higia.orientadorSouza, Ariani Impieri de-
dc.higia.areaCuidados paliativos em saúde no ciclo vitalpt_BR
dc.higia.pesqEstudos clínicos, epidemiológico e translacionais de doenças e agravos que necessitam de cuidados paliativospt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional ­Cuidados Paliativos associado à Residência em Saúde

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