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dc.contributor.authorMelo e Lima, Tereza Rebecca de-
dc.date.accessioned2019-10-14T13:35:21Z-
dc.date.available2019-10-14T13:35:21Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/279-
dc.description.abstractIntrodução: O papel dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) na melhoria dos indicadores de saúde em países de baixa e média renda tem recebido atenção internacional crescente. No Brasil, o ACS é uma peça chave do modelo de Atenção Primária à Saúde, existindo evidências, embora de qualidade limitada, de que seu trabalho tem trazido benefícios à saúde da população brasileira, com redução das taxas de mortalidade e morbidade e melhoria das ações em saúde, especialmente relacionadas à saúde materno-infantil. Assegurar esse potencial do ACS implica em garantir o reconhecimento do seu papel e dimensionamento das suas atribuições, em especial a visita domiciliar, bem como de estratégias adequadas de seleção, treinamento, suporte e supervisão do seu trabalho. Entretanto, ainda há necessidade de estudos para identificar e avaliar a efetividade desses trabalhadores e de abordagens para aperfeiçoar seu desempenho, motivação e produtividade. Objetivos: Avaliar os efeitos de uma intervenção educacional orientada por ações para visitas domiciliares a gestantes, mães e crianças, sobre os conhecimentos, atitudes e práticas de agentes comunitários de saúde. Métodos: Estudo de intervenção educacional, randomizado e controlado, realizado em Unidades de Saúde da Família (USF) de 3 Distritos Sanitários da cidade do Recife, Pernambuco, Brasil, no período de outubro de 2015 a dezembro de 2016. Foram incluídos no estudo os ACS que fazem parte das USF cogeridas pela Prefeitura do Recife e pelo Programa de Extensão Comunitária do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (PEC-IMIP). As equipes participantes foram submetidas à randomização pareada, sendo divididas em dois grupos (intervenção e controle). Os ACS pertencentes ao grupo intervenção participaram de um treinamento (curso) de 4 dias com carga horária de 32 horas, baseado em metodologias ativas de ensinoaprendizagem, com um guia de orientações para realização de visitas domiciliares orientadas por ações para gestantes, mães e crianças. Os ACS pertencentes aos dois grupos (intervenção e controle) foram acompanhados durante o período de um ano após a intervenção, e seus conhecimentos, atitudes e práticas foram avaliados no período correspondente ao anterior à intervenção (pré-intervenção) e até um ano após a intervenção (pós-intervenção), através de um questionário. O desfecho primário foi o aumento do score geral de conhecimentos, atitudes e práticas (score CAP) do grupo intervenção no seguimento de um ano em comparação com o basal e com o grupo controle. Desfechos secundários foram o aumento no score geral e na percentagem de respostas corretas em cada seção (conhecimentos, atitudes e práticas) e na percentagem de ACS que melhoraram sua pontuação, no geral e em cada seção, após o treinamento. Os dados foram analisados através do software SPSS 13.0 (Statistical Package for the Social Sciences). Todos os testes foram aplicados com 95% de confiança. Para verificar a existência de associação entre as variáveis categóricas foram utilizados o Teste QuiQuadrado e o Teste Exato de Fisher. Para variáveis quantitativas, foi utilizado o Teste de Normalidade de Kolmogorov-Smirnov. O Teste t Student e Mann-Whitney foram utilizados para comparação com dois grupos. Para teste entre grupos pareados, foram utilizados o Teste t Student pareado e Wilcoxon. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IMIP (parecer nº 970.358 - 10/02/2015) e teve anuência da Secretaria de Saúde do Recife. Resultados: Cinquenta e nove ACS completaram todos os questionários (31 do grupo intervenção e 28 do grupo controle). As características sócio demográficas e de trabalho foram semelhantes nos dois grupos. Um ano após o treinamento, o grupo intervenção apresentou score CAP mais alto (120,65 vs. 108,19, p<0,001) quando comparado ao grupo controle, assim como os scores separados de conhecimentos (47,45 vs. 40,54, p<0,001), de práticas (53,45 vs. 49,11, p<0,001) e de atitudes (19,74 vs. 18,81, p=0,047), e manteve aumento significativo do score CAP quando comparado ao seu score basal total (120,65 vs. 106,55, p<0,001), de conhecimentos (45,45 vs. 42,13, p<0,001) e de práticas (53,45 vs. 45,29, p<0,001). No grupo controle, o score CAP (106,59 vs. 108,19, p=0,345), assim como os scores separados de conhecimentos, atitudes e práticas, se mantiveram inalterados. Conclusão: Um curso de 32 horas, baseado em metodologias ativas de ensino-aprendizagem, com um guia de orientações para realização de visitas domiciliares orientadas por ações para gestantes, mães e crianças, produziu aumento sustentado dos conhecimentos, atitudes e práticas dos ACS, e pode representar um modelo para garantir a retenção das competências adquiridas.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAgentes Comunitários de Saúdept_BR
dc.subjectSaúde materno-infantilpt_BR
dc.subjectAtenção Primária à Saúdept_BR
dc.titleEfeitos de uma intervenção educacional nos conhecimentos, atitudes e práticas de agentes comunitários de saúde em saúde materno-infantilpt_BR
dc.higia.programDoutorado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoTesept_BR
dc.higia.pages190 fpt_BR
dc.higia.orientadorAlves, João Guilherme Bezerra-
dc.higia.areaProgramas e Serviços de Saúdept_BR
dc.higia.pesqEducação de profissionais em saúdept_BR
Aparece nas coleções:Doutorado em Saúde Integral

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