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dc.contributor.authorLima, Maria do Carmo Pinto-
dc.date.accessioned2019-10-14T15:12:48Z-
dc.date.available2019-10-14T15:12:48Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/290-
dc.description.abstractIntrodução: a gestação, associada ou não ao excesso de peso pré-gravídico, induz ao acúmulo de tecido adiposo, com maior risco de deposição de gordura, da concepção até o pós-parto. A obesidade abdominal parece ser o melhor preditor de obesidade e doenças metabólicas na gravidez e, quando associada a outros aspectos, como a elevação de triglicerídeos, glicemia e pressão arterial em repouso e a diminuição dos níveis de lipoproteínas de alta densidade, caracteriza esse transtorno complexo que é a síndrome metabólica (SM).Objetivo: determinar a frequência de SM e os fatores associados à síndrome e às adiposidades subcutânea e visceral maternas na 16ª semana de gestação e no pós-parto imediato.Métodos:foram realizados dois cortes transversais em uma coorte envolvendo 200 gestantes, sendo avaliadas 200 mulheres na 16ª semana de gestação e 187 no pós-parto imediato, que tiveram assistência pré-natal nas unidades básicas de saúde na cidade de Campina Grande/PB. As grávidas incluídas apresentavam idade gestacional até a 16ª semana, com feto vivo, receberam assistência pré-natal no serviço público e residiam na zona urbana. Foram excluídas as gestantes portadoras de diabetes antes da gravidez, doenças maternas crônicas, doenças psiquiátricas, mulheres com gestações múltiplas e malformações congênitas. A SM foi diagnosticada pelos critérios do National Choleterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP/ATPIII) e avaliou-se adiposidade visceral e subcutânea através de ultrassonografia. Medidas antropométricas e análise bioquímica também foram avaliadas. Para análise estatística, foram utilizados os programasEpi-Info versão 7.2 e o Medcalc versão 15.4. Na análise dos dados foram obtidos percentuais para as variáveis categóricas, além de medidas de tendência central (média ou mediana) e de dispersão (desvio padrão ou intervalo interquartil) para as variáveis numéricas.Como as variáveis tiveram distribuição normal, confirmada através do teste de Kolmogorov-Smirnov, foi utilizado o teste t de Studentpara comparação das médias na 16ª semana e no pós-parto.Foram construídosmodelos finais de regressão logística stepwisepara identificação dos principais fatores associados à SM, incluindo inicialmente as variáveis que apresentaram um nível de significância de 20% na análise bivariada. Para avaliação dos fatores associados à adiposidade visceral e à adiposidade subcutânea, o coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado para determinar a correlação entre cada uma das variáveis independentes (características biológicas, sociodemográficas, obstétricas, pressão arterial, variáveis bioquímicas e variáveis antropométricas)com as variáveis dependentes (adiposidade visceral e subcutânea na 16ª semana e no pós-parto). O modelo final de regressão linear múltipla incluiu apenas as variáveis que persistiram associadas significativamente ao nível de significância de 5%.Resultados: a frequência de SM no início da gestação foi de 3,0% e no pós-parto de 9,7% (p=0,01).Persistiram associados à SM, após regressão logística múltipla, o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional (p=0,04) e o colesterol lipoproteína de alta densidade (HDL-c) (p=0,02) na 16ª semana, além dos triglicerídeos (p<0,00) no pós-parto (p<0,00). As médias de adiposidade visceral foram de 5,2±1,3 e 5,6±1,6(p<0,00) na 16ª semana e no pós-parto, respectivamente, e as de adiposidade subcutânea de 2,3±0,8 e 2,5±0,9, nos dois períodos (p=0,03).Houve correlação significativa da adiposidade visceral com peso materno(r2=0,32; p<0,00), IMC (r2=0,28;p<0,00), insulina de jejum (r2=0,22;p<0,00), HOMA-IR(r2=0,18;p=0,01), dobras suprailíaca (r2=0,44;p<0,00)e tricipital (r2=0,21;p<0,00) circunferência abdominal (r2=0,31;p<0,00), de braço (r2=0,25;p<0,00) e de coxa (r2=0,15;p=0,03) na 16ª semana. No pós-parto, foi observada correlação com peso (r2=0,32;p<0,00), IMC (r2=0,31;p<0,00), dobra suprailíaca (r2=0,26;p<0,00), tricipital (r2=0,32;p<0,00), circunferência abdominal (r2=0,35;p<0,00) e de braço (r2=0,28;p<0,00). Para a adiposidade subcutânea, a correlação aconteceu com peso (r2=0,64;p<0,00), IMC (r2=0,65;p<0,00), insulina de jejum (r2=0,41;p<0,00), triglicerídeos (r2=0,18;p=0,01), HOMA-IR(r2=0,25;p<0,00), dobra suprailíaca (r2=0,52;p<0,00), tricipital (r2=0,55;p<0,00), circunferência abdominal (r2=0,66;p<0,00), de braço (r2=0,64;p<0,00)e de coxa(r2=0,39;p<0,00) na 16ª semana. No pós-parto, houve correlação com peso (r2=0,46;p<0,00), IMC (r2=0,51;p<0,00), ganho ponderal (r2=0,20;p<0,02), insulina de jejum (r2=0,17;p=0,05), dobra suprailíaca (r2=0,51;p<0,00), tricipital (r2=0,44;p<0,00), circunferência abdominal (r2=0,53;p<0,00), de braço (r2=0,46;p<0,00) e de coxa (r2=0,33;p<0,00). Após análise de regressão linear múltipla, apenas a circunferência abdominal na 16ª semana e o IMC no pós-parto persistiram associados à adiposidade visceral. Em relação à adiposidade subcutânea, permaneceram como fatores associados na 16ª semana peso, HOMA-IR e dobra suprailíaca, e no pós-parto apenas a dobra suprailíaca. Conclusões: a frequência de SM foi elevada no pós-parto imediato, estando o IMC pré-gestacional e o HDL-c na 16ª semana, além dos triglicerídeos no pós-parto, associados à sua presença.Os principais fatores preditores da adiposidade visceral foram circunferência abdominal na 16ª semana e IMC no pós-parto, enquanto os fatores preditores de adiposidade subcutânea foram HOMA-IR e dobra suprailíaca na 16ª semana e dobra suprailíaca no pós-parto.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPeríodo pós-partopt_BR
dc.subjectDoenças metabólicaspt_BR
dc.subjectGordura subcutâneapt_BR
dc.titleFrequência e fatores associados à síndrome metabólica e à adiposidade materna no início da gestação e no pós-parto imediatopt_BR
dc.higia.programDoutorado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoTesept_BR
dc.higia.pages128 fpt_BR
dc.higia.orientadorAmorim, Melania Maria Ramos de-
dc.higia.areaMétodos e técnicas de diagnóstico e tratamentopt_BR
dc.higia.pesqEstudos epidemiológicos, clínicos e translacionais no pré-natal, parto e puerpériopt_BR
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