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dc.contributor.authorHeraclio, Sandra de Andrade-
dc.date.accessioned2019-10-14T15:24:04Z-
dc.date.available2019-10-14T15:24:04Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/293-
dc.description.abstractCenário: estudos epidemiológicos têm estabelecido associação entre o human Papillomavírus (HPV) e o câncer cervical, vulvar, vaginal e anal, independente da presença de outros fatores de risco. Considerando a similaridade biológica existente entre neoplasias cervicais e anais, vários autores sugerem rastreamento da neoplasia anal com citologia, anuscopia e biopsia. Objetivos: o presente estudo visa a determinar a concordância entre os diversos métodos de rastreamento de lesões intraepiteliais anais HPV induzidas: citologia anal, anuscopia e presença de DNA viral por reação em cadeia de polimerase (PCR). Métodos: foi realizado um estudo observacional tipo corte transversal em 324 mulheres com diagnóstico de neoplasia intraepitelial e câncer cervical, durante o período de dezembro de 2008 a dezembro de 2009, no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira- IMIP. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Instituição. Na análise estatística, foi utilizado o teste qui-quadrado de associação (Pearson), a um nível de significância de 5%. Para verificar a concordância entre anuscopia, citologia e resultado da PCR para HPV, utilizou-se o coeficiente de Kappa, calculando-se o seu intervalo de confiança a 95%. Resultados: foram realizadas 324 citologias anais, das quais 6,2% (n=20) foram insatisfatórias, 62,3% (n=202) foram dentro da normalidade/alterações benignas e 31,5% (n=102) exibiram algum grau de atipia escamosa como lesão intraepitelial anal de baixo grau (LIEAbg) em 19,1% (n=62), lesão intraepitelial anal de alto grau (LIEAag) em 3,1% (n=10) e atipias em células escamosas de significado indeterminadas (ASC-US) em 9,3% (n=30) dos casos. Das pacientes submetidas à biópsia, 25,7% (n=20) foram positivas, sendo: sete com histologia compatível com infecção por HPV; cinco com neoplasia intraepitelial grau um (NIA1); seis com neoplasia intraepitelial anal grau dois (NIA2) e duas com neoplasia intraepitelial grau três (NIA3). Das 303 amostras adequadas para pesquisa do HPV com PCR, 84,2% (n=255) apresentaram positividade para o DNA do HPV. A concordância entre anuscopia e citologia foi fraca com kappa de 0,31 (p=0,00; IC 95%: 0,22-0,40), concordância discreta entre citologia e PCR para HPV com kappa de 0,08 (p=0,01; IC 95%: 0,01-0,15) e não houve concordância entre anuscopia e PCR para HPV. Conclusões: a concordância entre os diversos métodos diagnósticos da lesão anal HPV induzida é de discreta a fraca, porém a citologia anal permite a identificação dos casos com lesão HPV induzida e o seu direcionamento para anuscopia e biopsia. Novos estudos serão necessários para que possamos estabelecer um programa de rastreamento anal da lesão HPV induzida nesse grupo de risco específico.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectneoplasia intraepitelial analpt_BR
dc.subjectNeoplasia intraepitelial cervicalpt_BR
dc.subjectCitologiapt_BR
dc.titleConcordância entre métodos diagnósticos de lesão anal hpv induzida em mulheres com neoplasia cervical em Pernambucopt_BR
dc.higia.programDoutorado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoTesept_BR
dc.higia.pages64 fpt_BR
dc.higia.orientadorAmorim, Melania Maria Ramos de-
dc.higia.areaMétodos e técnicas de diagnóstico e tratamentopt_BR
dc.higia.pesqDST´S, HPV e câncer do colo uterinopt_BR
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