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dc.contributor.authorSilva, Suzana Lins da-
dc.date.accessioned2019-10-14T15:38:46Z-
dc.date.available2019-10-14T15:38:46Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/298-
dc.description.abstractIntrodução: Destaca-se o reconhecimento consensual sobre a importância do estado nutricional da gestante para o binômio mãe-feto, notadamente em relação à adequação energético-proteica, avaliada por índices antropométricos. No entanto, contrastando com o consenso, os métodos aplicados à antropometria nutricional no ciclo gravídico produzem resultados conflitivos, seja no que se refere às condições de déficit seja em relação aos excessos representados pelo sobrepeso/obesidade. Objetivo: Analisar, isolada e comparativamente, cinco métodos de classificação do peso gravídico e verificar o (s) que mais se aproxima (m) dos resultados obtidos para mulheres não gestantes em nível populacional, sob o ponto de vista da antropometria nutricional de gestantes do estado de Pernambuco. Método: Fez-se uma revisão das diretrizes e classificações desenvolvidas a partir de 1957, visando descrever princípios normativos para avaliação inicial e marcos evolutivo do ganho de peso gravídico, valorizando, sobretudo as propostas apresentadas nas últimas décadas. Elegeram-se as contribuições mais referenciadas a nível internacional, selecionando-se 10 estudos. Caracteriza-se assim a racionale de cada modelo (pressupostos, procedimentos, populações de referência, amostra, classificações com respectivos pontos de corte e desfechos previstos) possibilitando um quadro analítico o qual demarca as características genéricas de cada método. A partir desta revisão, foram selecionados cinco métodos, quatro usados em países da latinos-americanos (método de Rosso e Mardones em suas duas versões: percentil peso/altura/idade gestacional e índice de massa corporal (IMC) por idade gestacional, o método de Atalah et al., o método do Institute of Medicine (IOM) - 2009) e um já aplicado no Brasil (método do Centro Latino-Americano de Perinatologia-CLAP). Realizou-se então um estudo transversal de testes diagnósticos baseado em dados secundários do estudo “Estado nutricional de gestantes: aspectos metodológicos, epidemiológicos e implicações na assistência pré-natal”, envolvendo o Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira- (IMIP) e o Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco. A coleta de dados foi realizada entre setembro de 2011 a abril de 2012 em unidades de assistência pré-natal de três serviços de saúde do estado de Pernambuco, localizados no Recife (Litoral), Vitória de Santo Antão (Zona da Mata) e Caruaru (Agreste), numa amostra de 1.108 gestantes. Além do baixo risco gravídico, considerou-se a faixa compreendida entre 19 e 35 anos, a idade gestacional, o peso e a estatura como variáveis para a construção dos índices antropométricos. Aplicou-se questionário contendo informações sobre as características sóciodemográficas, obstétricas e medidas de peso e altura. Para o processamento e análise dos dados foi utilizado o software Stata 12.1SE. Ao lado da comparação estatística dos métodos (Kappa, qui-quadrado de bondade de ajuste e ilustração gráfica) fez-se uma avaliação de diferenças de resultados esperados a partir do estado nutricional de não gestantes em idade reprodutiva no Brasil. Resultados: A revisão demonstrou que, com exceção de algumas concordâncias (valores médios de evolução do peso gravídico e peso ao nascer, por exemplo) a concepção e desenhos metodológicos (populações de referências, tamanhos amostrais e pontos de corte) apresentam marcantes discordâncias. Ademais, evidencia-se que as classificações segundo as categorias de baixo peso, peso adequado e sobrepeso/obesidade variaram significativamente entre os métodos e diferiram dos valores esperados a partir do estado nutricional de não gestantes (p < 0,001) com razões de prevalência que chegam a quase cinco vezes para o baixo peso, ao lado de diferenças percentuais entre 10% e 26% em relação ao sobrepeso/obesidade. Conclusão: Ficam bem evidenciadas as diferenças de ocorrência de baixo peso gravídico por um lado e sobrepeso/obesidade por outro, em relação ao padrão de referência, ressaltando-se que estas disparidades resultam de heterogeneidade de métodos, justificando a necessidade de inquéritos nacionais para definir padrões aplicáveis a nossa população.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEstado nutricionalpt_BR
dc.subjectavaliação nutricionalpt_BR
dc.subjectantropometriapt_BR
dc.titleClassificação antropométrica na gestação: revisão histórica, conceitual e análise comparativa de métodos usados no brasil e américa latinapt_BR
dc.higia.programDoutorado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoTesept_BR
dc.higia.pages117 fpt_BR
dc.higia.orientadorBatista Filho, Malaquias-
dc.higia.areaMétodos e técnicas de diagnóstico e tratamentopt_BR
dc.higia.pesqEpidemiologia dos problemas do crescimento, alimentação e nutriçãopt_BR
Aparece nas coleções:Doutorado em Saúde Integral

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