Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://higia.imip.org.br/handle/123456789/302
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dc.contributor.authorMoura, Adriana Avila-
dc.date.accessioned2019-10-14T15:50:13Z-
dc.date.available2019-10-14T15:50:13Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/302-
dc.description.abstractIntrodução: as doenças infecciosas, quando associadas à gravidez, assumem papel de especial importância, com possíveis influências para a gestante, para o produto da gestação atual e, eventualmente, para gestações posteriores. A triagem pré-natal desses agravos deve ser definida considerando a nosologia local de cada continente, país, estado ou município. Objetivos: o objetivo geral desta tese foi determinar a prevalência da suscetibilidade à rubéola e da infecção por Treponema pallidum, vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus t-linfotrópico humano (HTLV) e vírus da hepatite B (HBV) em gestantes submetidas a triagem pré-natal de doenças infecciosas em Maceió, Alagoas. Os objetivos específicos foram 1) determinar o status sorológico para rubéola de gestantes antes e após campanha nacional de imunização de 2008, avaliando fatores sócio-demográficos relacionados à suscetibilidade à doença; e 2) determinar a prevalência da infecção por T. pallidum, HIV, HTLV e HBV e coinfecções, bem como a soroconversão para a infecção por T. pallidum e HIV. Métodos: estudo observacional, tipo corte transversal que avaliou dados secundários do programa de triagem de doenças no pré-natal da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió. De junho de 2007 a maio de 2012, 54813 gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) realizaram na primeira visita pré-natal a triagem de infecções transmissíveis ao feto, entre elas, a infecção por T. pallidum, HIV, HTLV e HBV, bem como do status sorológico para rubéola. A coleta de sangue capilar pela técnica do eluato de sangue dessecado em papel-filtro foi utilizada para a realização de testes sorológicos. Foram obtidas as seguintes informações das gestantes: data de nascimento, etnia autodeclarada, idade gestacional em que foi iniciado o pré-natal, número de abortamentos e procedência entre os distritos sanitários de Maceió. Análise estatística foi realizada para determinação das prevalências de infecção por T. pallidum, HIV, HTLV e HBV, bem como do status sorológico para rubéola. Para a verificação da associação entre as prevalências de status sorológicos e variáveis sócio-demográficas foi calculado o qui-quadrado e as razões de prevalências. Variáveis que tiveram p<0,20 na análise univariada foram incluídas no modelo multivariado. Foi considerado p<0,05 significante para todas as comparações. Resultados: Os resultados da tese foram descritos em dois artigos científicos. O primeiro artigo demostrou que a prevalência de mulheres consideradas suscetíveis à rubéola no período pré-campanha nacional de imunização foi 9,4%, reduzindo no período pós-campanha para 2,8%. Na análise multivariada do período pós-campanha de imunização, verificou-se que as gestantes que tiveram maior chance de ser soronegativas foram as nascidas a partir de 1990, as que iniciaram o pré-natal com 12 ou mais semanas de idade gestacional e as procedentes do 1o distrito sanitário de Maceió. O segundo artigo revelou que as prevalências encontradas de infecção por T. pallidum, HIV, HTLV e HBV foram 2,8%, 0,3%, 0,2% e 0,4%, respectivamente. A soroconversão para infecção por T. pallidum e por HIV ocorreu em 0,5% e 0,06% das gestantes triadas. A prevalência global de coinfecções foi 0,08%. Gestantes infectadas com T. pallidum tiveram um risco 4,62 vezes maior de estarem coinfectadas com o HIV, quando comparadas às não infectadas, enquanto as gestantes infectadas pelo HIV tiveram um risco 5,71 vezes maior de estarem coinfectadas com o T. pallidum, quando comparadas com as que tiveram sorologia negativa para o HIV. As prevalências de coinfecção T. pallidum com HTLV, HBV e HIV foram 0,007%, 0,009% e 0,05%, respectivamente. As prevalências de coinfecção HBV com HIV e com HTLV foram 0,002% e 0,009%, respectivamente. Não foram encontrados casos de coinfecção HIV e HTLV. A proporção de casos de infecção por HIV entre as gestantes com sífilis foi 1,8%, a proporção de casos de sífilis entre as gestantes infectadas por HIV foi 15,1%, ambos estatisticamente significantes. A proporção de casos de infecção por HTLV entre as gestantes infectadas por HBV foi 2,2% e a proporção de casos de infecção por HBV entre as gestantes infectadas pelo HTLV foi 4,2%, ambos significantes. Conclusões: 1. A redução da prevalência de gestantes suscetíveis em Maceió para valores abaixo de 5% fornece evidências de que a campanha brasileira de imunização contra a rubéola de 2008 foi bem sucedida; 2. A prevalência de sífilis entre gestantes de Maceió esteve bem acima da média nacional, enquanto as prevalências de infecção pelo HIV, infecção pelo HTLV foram semelhantes à média nacional; 3. Há associação estatisticamente significante entre infecção por HIV e sífilis e entre infecção por HBV e HTLV.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectestudos soroepidemiológicospt_BR
dc.subjectdiagnóstico pré-natalpt_BR
dc.subjectimunizaçãopt_BR
dc.titleStatus sorológico de gestantes para infecções transmissíveis ao feto em uma capital do nordeste do Brasilpt_BR
dc.higia.programDoutorado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoTesept_BR
dc.higia.pages119 fpt_BR
dc.higia.orientadorMello, Maria Júlia Gonçalves de-
dc.higia.areaEpidemiologia dos principais problemas de saúde materno infantilpt_BR
dc.higia.pesqEstudos epidemiológicos, clínicos e translacionais de doenças infecciosas na infância e adolescênciapt_BR
Aparece nas coleções:Doutorado em Saúde Integral

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