Sentimentos de mães de crianças com deficiência física e sua participação no tratamento de reabilitação

Abstract

De acordo com o Decreto no 3.298, toda perda ou anomalia de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere ao ser humano a incapacidade para o desempenho de atividades, são considerados deficiência. Conforme Censo Demográfico, no Brasil, 7,5% das crianças de 0 a 14 anos de idade apresentam pelo menos um tipo de deficiência (IBGE, 2010). Oliveira, Almeida e Valentini (2012) afirmam que o desenvolvimento global da criança é muito intenso, mesmo que haja alguma deficiência, e pode ser influenciado pelo contexto em que a criança está inserida, através de estímulos durante os exercícios em casa e da escolha de brinquedos adequados para contribuir com sua evolução. Para isto, é necessário que o cuidador, na maioria das vezes a mãe, esteja lidando emocionalmente bem com todo o processo de adaptação à deficiência, e seja orientado quanto aos cuidados e estímulo doméstico. Segundo Miura e Petean (2012), o apoio para tal deve ser oferecido pela equipe de saúde que esteja prestando assistência à família. Portanto, este estudo teve o objetivo de compreender como os sentimentos das mães podem repercutir no tratamento de reabilitação das crianças com deficiência física.