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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorMelo, Deyse Cintra de-
dc.contributor.authorBatista, Vitoria Lorena dos Santos-
dc.contributor.authorAlencar, Victoria Rodrigues Granja-
dc.contributor.authorMello, Maria Júlia Gonçalves de-
dc.contributor.authorLima, Jurema Telles de Oliveira-
dc.date.accessioned2019-12-05T18:13:16Z-
dc.date.available2019-12-05T18:13:16Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/550-
dc.description.abstractIntrodução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) constituem um grande problema de saúde pública, correspondendo a mais da metade de todas as mortes ocorridas no mundo e aproximadamente 70% das mortes no Brasil, atingindo principalmente a população de baixa renda e escolaridade, além de grupos vulneráveis, como os idosos. Dentre essas doenças, destaca-se o câncer, segunda causa de morte entre brasileiros, com uma projeção de tornar-se a primeira nas próximas décadas. O acesso e a continuidade de cuidados na rede de atenção oncológica enfrentam grandes desafios que refletem em adesão tardia destes pacientes aos serviços especializados, maior mortalidade e falha no planejamento e na oferta dos cuidados de fim de vida/paliativos. Ademais, os cuidados necessários no último ano de vida representam um ponto crucial para o sistema de saúde e a forma fragmentada como são ofertados está muitas vezes aquém do ideal para cada paciente e seus familiares. Assim, a análise de dados de mortalidade e dos cuidados de fim de vida neste contexto de rápidas mudanças pode ajudar no estabelecimento de prioridades e organização da linha de cuidadosno intuito de melhorar a qualidade de vida, prevenir o sofrimento e reduzir a mortalidade por câncer. Objetivo: Analisar a mortalidade por câncer no IMIP no período de seis anos (2008 a 2013) e os cuidados de fim de vida ofertado a estes pacientes. Método: Estudo transversal e descritivo acerca das características clínico-epidemiológicas dos pacientes matriculados no IMIP que vieram a óbito por câncer no período de 2008 a 2013, utilizando dados da declaração de óbito e do NEPI. Resultados: Nos anos que fizeram parte do estudo, foram analisados um total de 2076 pacientes que vieram a óbito por câncer, sendo 186 pacientes em 2008, 218 em 2009, 232 em 2010, 379 em 2011, 509 em 2012 e 552 em 2013. Dentre esses pacientes, os sítios primários de tumor mais prevalentes localizaram-se no aparelho digestivo (29%), aparelho ginecológico (15%), aparelho respiratório (12%), mama (10%), aparelho hematopoiético (7%) e SNC (2%), enquanto as demais topografias corresponderam a 10% do total. Em relação ao local de óbito, 42,3% dos pacientes em estudo foram a óbito na enfermaria de oncologia, 22,1% na UTI, 23,5% no setor de cuidados paliativos, 6,8% no serviço de pronto atendimento e 5,2% nas de mais localidades. Conclusão: Observou-se um número cada vez maior de óbitos no setor de cuidados paliativos, paralelo a uma queda dos óbitos na enfermaria de oncologia. Apesar da evidente melhora na oferta de cuidados de fim de vida, os mesmos ainda não atendem a demanda existente. Isso resulta em sobrecarga de outros setores, onde se observa aumento progressivo de mortes no SPA, e na UTI. Além disso, foi evidenciado que um número reduzido de pacientes foram a óbito em domicílio nos anos estudados.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectNeoplasiaspt_BR
dc.subjectCuidados paliativospt_BR
dc.subjectCuidados de fim de vidapt_BR
dc.titleAvaliação dos cuidados de fim de vida e da mortalidade por câncer em um hospital de ensino da rede de atenção oncológica de Pernambuco.pt_BR
dc.higia.programPIBICpt_BR
dc.higia.tipoPesquisa PIBICpt_BR
dc.higia.pages23 fpt_BR
dc.higia.orientadorMello, Maria Júlia Gonçalves de-
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