Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://higia.imip.org.br/handle/123456789/606
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.author | Honorato, Emanuelle Menezes | - |
dc.date.accessioned | 2021-10-19T16:30:08Z | - |
dc.date.available | 2021-10-19T16:30:08Z | - |
dc.date.issued | 2019 | - |
dc.identifier.uri | http://higia.imip.org.br/handle/123456789/606 | - |
dc.description.abstract | Introdução: a microcefalia congênita é caracterizada quando um recém-nascido ou feto apresenta o tamanho do crânio abaixo da normalidade. Desde 2015, durante o surto de infecção pelo vírus Zika, foram realizados vários estudos para comprovar a associação da microcefalia à infecção materna pelo vírus Zika. Objetivo: comparar os achados ultrassonográficos e crescimento dos fetos de gestantes com e sem microcefalia fetal com suspeita clínica de infecção pelo vírus Zika em uma maternidade de referência de Pernambuco. Métodos: foi realizado um estudo observacional longitudinal retrospectivo em uma coorte de gestantes, com suspeita clínica de infecção pelo vírus Zika com e sem microcefalia fetal, no período de outubro de 2015 a agosto de 2016. Foram excluídas aquelas com microcefalia fetal de causa diferente de infecção pelo vírus Zika. As variáveis estudadas foram as características morfológicas e a biometria fetal obtidas por meio da ultrassonografia. A relação entre cada medida biométrica fetal e a idade gestacional foi analisada utilizando-se modelos de regressão de efeitos mistos, via polinômios fracionais. Curvas das médias dos valores biométricos ultrassonográficos pela idade gestacional para avaliar o crescimento fetal foram construídas. Resultado: foram avaliados 47 fetos com microcefalia e 63 sem microcefalia, no qual as médias do diâmetro biparietal (DBP) e circunferência cefálica (CC), observaram-se aumento em ambos os grupos com o avançar da idade gestacional. Para os grupos de microcefalia fetal, as médias do DBP e da CC foram estatisticamente maiores nas 13ª e 14ª semanas de idade gestacional (p<0,05) e menores a partir da 20ª semana de idade gestacional (p<0,05), com aumento da diferença em função do aumento da idade gestacional em relação ao grupo sem microcefalia fetal. A taxa de variação da curva de crescimento do diâmetro occiptofrontal foi maior no grupo com microcefalia fetal até a 27ª semana de idade gestacional (p<0,001), a partir de onde houve uma mudança e o grupo sem microcefalia passou a apresentar uma taxa de variação de crescimento maior estatisticamente significativa até a 34ª semana de idade gestacional (p<0,05). Em relação ao corno posterior do ventrículo lateral houve um aumento significativo da média de sua medida a partir da 21ª semana de idade gestacional nos fetos com microcefalia (p<0,001). A cisterna magna (CM) apresentou-se com uma diferença significativa na média de sua medida a partir da 23ª até a 38ª semana de gravidez (p<0,05), sendo maior nos fetos com microcefalia. Em relação a média do comprimento do fêmur (CF) não se observou diferença estatística da 13ª a 20ª semana de idade gestacional (p>0,05). Enquanto, a média do diâmetro transverso do cerebelo foi menor no grupo com microcefalia da 26ª a 37ª semana de gestação(p<0,05). Em relação à média da circunferência abdominal (CA) foi observado uma variação estatística a partir da 25ª semana de gestação (p<0,05), na qual passou a ser menor nos fetos com microcefalia. Não houve uma diferença estatisticamente significativa da relação CF/CA entre os grupos até a 31ª semana de gestação, havendo uma média da relação CF/CA maior no grupo com microcefalia estatisticamente significativa a partir da 32ª semana de gestação (p<0,05). Não houve diferença significativa no índice de líquido amniótico (ILA) entre os grupos. Houve alterações neurológicas nos fetos acometidos, como dilatação da cisterna magna, aumento do corno posterior do ventrículo lateral e diminuição no tamanho do cerebelo. Os fetos com microcefalia apresentaram também maior chance de restrição de crescimento intrauterino e aumento no volume do líquido amniótico. Conclusões: a velocidade de crescimento da circunferência cefálica dos fetos continua a aumentar até o nascimento, mesmo após o diagnóstico de microcefalia, apresentando apenas uma diminuição na velocidade do crescimento. Tal velocidade é menor quanto mais a gestação se aproxima ao termo. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Microcefalia | pt_BR |
dc.subject | Vírus Zika | pt_BR |
dc.title | Achados ultrassonográficos e crescimento dos fetos de gestantes infectadas pelo vírus zika com e sem microcefalia fetal | pt_BR |
dc.higia.program | Mestrado em Saúde Integral | pt_BR |
dc.higia.tipo | Dissertação | pt_BR |
dc.higia.pages | 79 f. | pt_BR |
dc.higia.orientador | Souza, Alex Sandro Rolland de | - |
dc.higia.pesq | estudos epidemiológicos, clínicos e translacionais no pré-natal, parto e puerpério | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Saúde Integral |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
EMANUELLE.pdf | 1.55 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.