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dc.contributor.authorAlves, Andrine Vasconcelos-
dc.date.accessioned2021-10-19T19:24:13Z-
dc.date.available2021-10-19T19:24:13Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/637-
dc.description.abstractIntrodução: O número de transplantes hepáticos (TxH) e a sobrevida dos pacientes transplantados vêm aumentando nos últimos anos. Uma preocupação crescente é a vigilância destes pacientes, inclusive sobre a presença e evolução de fibrose hepática. A doença hepática gordurosa não alcoólica, a recorrência da doença inicial e o uso de imunossupressores são alguns dos fatores conhecidos que causam o desenvolvimento da fibrose hepática pós-TxH. Métodos não invasivos vêm substituindo o método padrão- ouro, a biópsia hepática, para análise de fibrose. Dentre eles, destacam-se a elastografia por acoustic radiation force impulse (ARFI) e escores sorológicos como AST-to platelets ratio índex (APRI) e Fibrosis- 4 (FIB-4). Objetivos: Avaliar a frequência de fibrose hepática através da elastografia por ARFI nos pacientes pós-transplante hepático tardio, analisando prováveis fatores relacionados. Métodos: Estudo descritivo e analítico, de corte transversal. Foram incluídos pacientes acima de 18 anos submetidos a TxH entre janeiro de 2008 a dezembro de 2018 e com acompanhamento ambulatorial em um Hospital Universitário em Pernambuco, Brasil. Foram excluídos aqueles com complicações vasculares ou biliares, os transplantados por doença auto-imune e aqueles transplantados por hepatite C que não foram tratados nos primeiros 5 anos após o TxH. Os pacientes selecionados realizaram elastografia e tiveram dados clínicos-laboratoriais e antropométricos coletados presencialmente durante consulta médica. Para verificar a existência de associação com fibrose hepática foi utilizado o Teste Qui-Quadrado e o Teste Exato de Fisher para as variáveis categóricas, sendo considerado p<0,05. Resultados: A amostra foi de 52 pacientes. As indicações do transplante foram cirrose alcoólica em 14 (26,9%), doença hepática gordurosa não alcoólica em 10 (19,3%), cirrose por hepatite C em 8 (15,4%) e por hepatite B em 6 (11,5%) e por outras causas em 14 (26,9%). Tempo médio de TxH foi 6.6 anos (±2.8). Não houve correlação do APRI e do FIB-4 com os achados da elastografia. A maioria dos pacientes, 51,9%, apresentou fibrose significativa (≥F2) de acordo com a elastografia, sendo 32,7% com fibrose avançada (≥ F3). Dislipidemia, sobrepeso ou obesidade e tempo de TxH acima de 5 anos estiveram associados com a presença de fibrose significativa ( p=0,016; p= 0,017; p= 0,011, respectivamente). Conclusão: Há uma elevada frequência de fibrose hepática no pós-transplante e muitas vezes há dificuldade no seu diagnóstico. Aqueles pacientes com dislipidemia, sobrepeso ou obesidade e tempo de transplante acima de 5 anos podem possuir maior propensão para fibrose significativa, desta forma, necessitando de uma mudança na forma de condução para evitar progressão da fibrose e suas complicações.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjecttransplante de fígadopt_BR
dc.subjectfibrose hepáticapt_BR
dc.subjectTécnicas de Imagem por Elasticidadept_BR
dc.titleFibrose hepática avaliada pela elastografia por impulso de força de radiação acústica (ARFI) em pacientes transplantados de fígado: estudo transversalpt_BR
dc.higia.programMestrado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages64 fpt_BR
dc.higia.orientadorAlves, João Guilherme Bezerra-
dc.higia.coorientadorCarvalho, Bernardo Times de-
Aparece nas coleções:Doutorado em Saúde Integral

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