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dc.contributor.authorBrito, Rosielle Costa de-
dc.date.accessioned2019-04-15T16:50:17Z-
dc.date.available2019-04-15T16:50:17Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/88-
dc.description.abstractIntrodução: estima-se que cerca de 20 milhões de abortamentos inseguros ocorrem no mundo por ano com consequente óbito, complicações ou sequelas irreversíveis contribuindo para o aumento da morbimortalidade materna. Objetivos: identificar a prevalência de complicações por abortamento no período de 2008-2010 e descrever o perfil clínico e epidemiológico das mulheres com complicações por abortamento em um hospital de referência na cidade do Recife. Métodos: estudo descritivo, de corte transversal realizado no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira-IMIP, no período compreendido entre março de 2011 e março de 2012. A amostra foi composta por 122 prontuários de mulheres admitidas com complicações por abortamento no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2010. Os dados foram coletados através de instrumento elaborado especialmente para esta pesquisa. As variáveis sócio- demográficas analisadas foram idade, escolaridade, estado civil, atividade remunerada e procedência; e as variáveis reprodutivas foram idade gestacional, número de gestações e partos, abortamento anterior e número de filhos vivos. A análise dos dados foi realizada utilizando-se o software Epi-Info 3.5.3. Foi calculada a prevalência de complicações por abortamento e estas foram apresentadas em gráficos. As frequências das características sócio-demográficas e reprodutivas foram apresentadas em tabelas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) sob o no 2332/11. Resultados: foi observada uma frequência de complicações por abortamento de 21,4% (IC: 18,2% – 25,1%). Ao analisar a taxa de complicações ano a ano verificou-se que não houve variação no período estudado, a prevalência de complicações por abortamento foi de 21,4% em 2008, 21,0% em 2009 e 22,0% em 2010. No que diz respeito à forma clínica do abortamento no momento da alta verificou-se a predominância do abortamento infectado (70,5%), seguido por ix abortamento incompleto (22,1%), abortamento inevitável (5,7%) e retido (1,6%). A maioria das mulheres (73,0%) tinha idade entre 20 e 35 anos, e a média de idade foi de 25,3 anos (DP: 6,6); 55,8% tinham oito ou mais anos de estudo. Metade das mulheres era casada ou vivia em união estável e, não possuía atividade remunerada. As mulheres eram procedentes do Recife e Região Metropolitana (77,8%); 75,4% não tinham história de abortamento anterior, 42,6% não tinham filhos vivos e 46,7% das complicações ocorreram em abortamentos tardios (idade gestacional superior a 12 semanas). A principal complicação associada ao abortamento foi infecção (77,0%), seguida por necessidade de hemotransfusão (15,6%) e de admissão na UTI (12,3%). Destacaram-se ainda: choque séptico e/ou hipovolêmico (8,2%) e óbito (4,9%). Conclusão: observou- se uma alta frequência de complicações por abortamento particularmente entre os tardios. As mulheres com complicações por abortamento eram jovens, tinham escolaridade elevada, viviam com o parceiro e não possuíam atividade remunerada. Diante da evidente contribuição dessas complicações nos índices de morbimortalidade materna, recomenda-se a ampliação de políticas públicas de saúde que visem sua reduçãopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAbortopt_BR
dc.subjectmortalidade maternapt_BR
dc.subjectaborto sépticopt_BR
dc.titlePerfil clínico e epidemiológico das mulheres com complicações por abortamento em um hospital de referência na cidade do recife: 2008 – 2010pt_BR
dc.higia.programMestrado Profissional em Cuidados Intensivospt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages53 f.pt_BR
dc.higia.orientadorFerreira, Ana Laura Carneiro Gomes-
dc.higia.coorientadorSouza, Ariani Impieri de-
dc.higia.areaCuidados Intensivos em Saúde Materno-Infantilpt_BR
dc.higia.pesqEstudos clínicos e epidemiológicos de doenças e agravos prevalentes na infância e adolescênciapt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional Cuidados Intensivos associado à Residência em Saúde

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