Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://higia.imip.org.br/handle/123456789/934
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorAndrade, Bruna Fonseca de-
dc.date.accessioned2023-06-07T02:19:00Z-
dc.date.available2023-06-07T02:19:00Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/934-
dc.description.abstractIntrodução: as disfunções do assoalho pélvico (DAP) atingem principalmente o sexo feminino e inclui incontinência urinária (IU), prolapso dos órgãos pélvicos (POP) e incontinência anal. Outro tipo de disfunção comum nos ambulatórios de fisioterapia é a disfunção sexual que é classificada em transtorno de excitação e interesse sexual, distúrbio orgásmico e dor génito pélvica. Essas desordens geram impacto negativo na qualidade de vida das mulheres. Para instituir um tratamento é necessário que seja realizada uma boa avaliação fisioterapêutica a fim de se formular um plano de tratamento específico. Em nossa população são poucos os estudos que descrevam o perfil clínico e epidemiológico dessas mulheres. Objetivo: avaliar o perfil epidemiológico e clínico de mulheres com disfunções no assoalho pélvico que foram atendidas no ambulatório de fisioterapia da mulher em um hospital-escola no Nordeste do Brasil. Métodos: foi realizado um estudo transversal, retrospectivo, no ambulatório de fisioterapia da mulher, situado no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), utilizando dados de um banco de dados disponível no ambulatório. Foram incluídos dados de mulheres maiores de 18 anos que realizaram tratamento no ambulatório, excluindo os que estavam com informações incompletas. Para análise, o software estatístico utilizado foi o R-Studio, para verificar a associação entre as variáveis foi utilizado o Coeficiente de Correlação de Pearson. O estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa, sob Certificado de Apresentação de Apreciação Ética (CAAE) Nº 0401822.3.0000.5201. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi dispensado. Resultados: foram incluídas 179 mulheres, a idade média foi 53,3 (DP 16,9), a maioria com companheiro e ensino fundamental incompleto. Em relação aos antecedentes pessoais, 35 (19,5%) eram diabéticas, 82 (45,8%) hipertensas, nove (5%) cardiopatas, 13 (7,3) asma, 30 (16,8%) infecção urinária de repetição, 67 (37,4%) queixaram se de dores osteomusculares, 13 (7,3%) já tiveram algum tipo de câncer, 131 (73,2%) fazia uso de algum medicamento, sete (3,9%) apresentava alguma doença sexualmente transmissível, 50 (27,9%) tiveram mioma, 26 (14,5%) cisto nos ovários. Os resultados referentes a avaliação física mostram que 35,2% tinha alguma cicatriz na região abdominal ou perineal, a contração voluntária do assoalho pélvico esteve presente na maioria (77,1%), centro tendíneo com tônus normal em 50,3%, sensibilidade preservada em 50,3%, reflexo da tosse ausente em 45%. A dor na introdução foi relatada por 22,9% das participantes. A dor na palpação do canal vaginal foi mais presente no lado esquerdo (17,5%) e direito (14,6%). Tônus normotônico em 43,6%, pontos-gatilho presente em 17,3%, a contração do assoalho pélvico durante a palpação estava presente em 83,2% das participantes, a maioria apresentou intensidade fraca (38%), contração simétrica em 75,5%, elevação ausente em 79,3%. Principal mecanismo de contração foi o de sucção (68,7%), maior tempo de duração de contração foi de quatro a seis segundos (39,7%), com relaxamento completo em 57%, a maioria apresentava boa coordenação de contração (69,3%). Em relação ao uso de musculatura acessória durante a contração29,8%, utilizava os músculos abdominais seguido dos glúteos (21,3%) e adutores (19,4%). Em relação as DAP, as mais prevalentes foram a incontinência urinaria mista (20,3%), prolapso (16,2%), disfunção sexual (15,2%), incontinência urinária de esforço (15,7%). Observou-se uma forte correlação entre dor durante a palpação e tônus (p=0,79) e entre dor na palpação e pontos-gatilho (p=67). Conclusão: os resultados mostram que a maioria das mulheres apresentam idade maior que 53 anos, com ensino fundamental incompleto. A incontinência urinaria mista foi a disfunção pélvica mais prevalente seguido de prolapso. Todavia, apesar da maioria apresentar contração do assoalho pélvico, a intensidade da força de contração foi graduada como fraca. Houve correlação moderada em dor na palpação e presença de pontos-gatilho, na incontinência urinária e fecal e disfunção sexual. ABSTRACT: Introduction: Pelvic floor disorders (PAD) affect mainly females and include urinary incontinence (UI), pelvic organ prolapse (POP) and anal incontinence. Another type of dysfunction common in physiotherapy outpatient clinics is sexual dysfunction, which is classified into sexual arousal and interest disorder, orgasmic disorder and genito-pelvic pain. These disorders have a negative impact on women's quality of life. In order to institute a treatment, it is necessary to carry out a good physiotherapeutic evaluation in order to formulate a specific treatment plan. In our population, there are few studies that describe the clinical and epidemiological profile of these women. Objective: To evaluate the epidemiological and clinical profile of women with pelvic floor disorders who were treated at the men's physiotherapy clinic at a teaching hospital in Northeast Brazil. Methods: A cross-sectional, retrospective study was carried out at the women's physiotherapy outpatient clinic, located at the Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), using data from a database available at the clinic. Data from women over 18 years of age who underwent treatment at the outpatient clinic were included, excluding those with incomplete information. For analysis, the statistical software used was R-Studio, to verify the association between the variables, Pearson's Correlation Coefficient was used. The study was approved by the Research Ethics Committee, under Certificate of Presentation of Ethical Appreciation (CAAE) No. 0401822.3.0000.5201. The Informed Consent Form was waived. Results: 179 women were included, the average age was 53.3 (SD 16.9), most with a partner and incomplete primary education. Regarding personal history, 35 (19.5%) were diabetic, 82 (45.8%) had hypertension, nine (5%) had heart disease, 13 (7.3) had asthma, 30 (16.8%) had urinary tract infection repetition, 67 (37.4%) complained of musculoskeletal pain, 13 (7.3%) had already had some type of cancer, 131 (73.2%) used some medication, seven (3.9%) had some sexually transmitted disease, 50 (27.9%) had myoma, 26 (14.5%) had an ovarian cyst. The results referring to the physical evaluation show that 35.2% had some scar in the abdominal or perineal region, voluntary contraction of the pelvic floor was present in the majority (77.1%), tendon center with normal tone in 50.3%, sensitivity preserved in 50.3%, cough reflex absent in 45%. Pain on introduction was reported by 22.9% of participants. Pain on palpation of the vaginal canal was more present on the left (17.5%) and right (14.6%) sides. Normotonic tone in 43.6%, trigger points present in 17.3%, pelvic floor contraction during palpation was present in 83.2% of participants, most had weak intensity (38%), symmetrical contraction in 75 .5%, absent elevation in 79.3%. The main mechanism of contraction was sucking (68.7%), the longest duration of contraction was four to six seconds (39.7%), with complete relaxation in 57%, the majority had good contraction coordination (69.3%). Regarding the use of accessory muscles during the contraction, 29.8% used the abdominal muscles followed by the gluteus (21.3%) and adductors (19.4%). Regarding PAD, the most prevalent were mixed urinary incontinence (20.3%), prolapse (16.2%), sexual dysfunction (15.2%), and stress urinary incontinence (15.7%). There was a strong correlation between pain on palpation and tone (p=0.79) and between pain on palpation and trigger points (p=67). Conclusion: The results show that most women are over 53 years old, with incomplete primary education. Mixed urinary incontinence was the most prevalent pelvic dysfunction followed by prolapse. However, despite the majority having pelvic floor contraction, the intensity of the contraction force was graded as weak. There was a moderate correlation between pain on palpation and the presence of trigger points, urinary and fecal incontinence and sexual dysfunction.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDistúrbio do assoalho pélvicopt_BR
dc.subjectDisfunções sexuais psicogênicaspt_BR
dc.subjectDispareuniapt_BR
dc.titlePerfil clínico e epidemiológico de mulheres atendidas em um ambulatório de fisioterapia da mulher em um hospital-escola na cidade do Recifept_BR
dc.higia.programMestrado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages87 f.pt_BR
dc.higia.orientadorKatz, Leila-
dc.higia.coorientadorGuendler, Julianna de Azevedo-
dc.higia.pesqEstudos epidemiológicos, clínicos e cirúrgicos em urologia e ginecologiapt_BR
Aparece nas coleções:­Mestrado em Saúde Integral

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
BRUNA FONSECA DE ANDRADE.pdf
  Until 2026-01-01
1.29 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir    Solictar uma cópia


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.