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http://higia.imip.org.br/handle/123456789/936
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Lins, Flávio Henrique de Holanda | - |
dc.date.accessioned | 2023-06-20T20:36:34Z | - |
dc.date.available | 2023-06-20T20:36:34Z | - |
dc.date.issued | 2023 | - |
dc.identifier.uri | http://higia.imip.org.br/handle/123456789/936 | - |
dc.description.abstract | Introdução: A profilaxia pós exposição (PEP) a materiais biológicos é primordial na prevenção do HIV/AIDS (Sindrome da Imunodeficiencia Adquirida) , hepatites virais e infecções sexualmente transmissíveis (IST). A pandemia da COVID-19 trouxe desafios para o serviço de saúde, como as restrições de atendimento eletívos de forma presencial a fim de combater a propagação da doença. A telemedicina tem se firmado nos cuidados de saúde sobressaindo-se em tempos pandêmicos. Objetivos: Avaliar a efetividade da telemedicina na PEP na pandemia da COVID-19, descrevendo o desenvolvimento de um produto mínimo viável (PMV) e avaliando seu impacto nos indicadores de assistência, desfecho e satisfação dos usuários; Métodos: estudo desenvolvido no Hospital Correia Picanço (HCP) Recife, Pernambuco, com participantes maiores de 18 anos, vítimas de exposição que fizeram seguimento da PEP. Utilizamos metodologias diferentes para cada objetivo específico estudado. O primeiro foi um estudo descritivo do desenvolvimento de um PMV de telemedicina revisando o roteiro e ferramentas utilizadas; o segundo foi um estudo de avaliação de efetividade, tipo antes e depois, da implantação da telemedicina comparando o período pré pandemia (P1 - agosto de 2018 a janeiro de 2019) com o período da pandemia (P2- agosto de 2020 a janeiro de 2021) e o terceiro foi um estudo de corte transversal de avaliação de satisfação da implantação da telemedicina com os participantes atendidos no P2. Os dados foram coletados por questionário estruturado através do Google Forms e prontuários médicos em meio físico. Resultados: Os resultados são apresentados em três artigos: Artigo 1- O sistema de telemedicina foi desenvolvido como um PMV e funcionou de forma assíncrona integrando plataformas como WhatsApp Business, Youtube e Google Forms e associando ao Excel e ao Word para construção de bancos de dados e envio de mala direta, além do uso de equipamentos eletrônicos, telefone celular, notebook, impressora e scanner. Proporcionou o acompanhamento de 742 casos de exposição a material biológico no P2 (pandemia); Artigo 2- foram avaliados 4494 casos, 1997 no P1 e 2497 no P2, média de idade de 32,2 anos (DP ± 9,2), predominância masculina (65%), escolaridade até 12 anos (56%), procedentes do Recife (57%), vítimas de exposição sexual (62%). No P2 houve 43% mais consultas e redução dos intervalos entre a exposição e a primeira consulta (51%), o primeiro exame (28%) e a alta (10%) (p<0,05). Quanto ao desfecho (alta e abandono), no P2 não houve diferença no percentual de alta dos casos acompanhados no ambulatório (p=0,339). Os casos de exposição sexual resultaram em maior taxa de abandono. Artigo 3- incluídos 395 participantes (62,2% dos elegíveis), média de idade de 34,4 anos (DP ± 10,8), maioria sexo feminino (56,7%), escolaridade até 12 anos (52,2%), procedentes do Recife (51,6%) e casos de acidente de trabalho (50%). O escore médio de satisfação foi 8,26 (DP ± 1,26). Observada diferença significativa entre os desfecho “alta” em relação aos que abandonaram (p<0,001). Percentual de favorabilidade dos atributos: acesso (86,3%), efetividade (87,6%), usabilidade (87,3%), segurança (79,7%), contexto (93,7%) e confiabilidade (95,9%). Conclusão: a integração de ferramentas já disponíveis na internet possibilitou o desenvolvimento de um PMV de telemedicina, visando manter a atenção à saúde durante a pandemia da COVID-19. A telemedicina manteve desfechos similares ao atendimento presencial e melhorou indicadores de atendimento, aumentando a média mensal de consultas, diminuindo os intervalos entre a exposição e as fases do seguimento ambulatorial. Foram encontradas altas taxas de satisfação. Pacientes que abandonaram o seguimento tiveram escore de satisfação inferior aos que receberam alta. O estudo sugere oportunidades para o desenvolvimento de ferramenta robusta que integre várias rotinas do acompanhamento dos casos de exposição a material biológico. ABSTRACT: Introduction: Post exposure prophylaxis (PEP) to biological materials is essential in the prevention of HIV/AIDS (Acquired Immunodeficiency Syndrome), viral hepatitis and sexually transmitted infections (STIs). The COVID-19 pandemic brought challenges to the health service, such as restrictions on face-to-face elective care in order to combat the spread of the disease. Telemedicine has established itself in health care, standing out in pandemic times. Objectives: To evaluate the effectiveness of telemedicine in PEP in the COVID-19 pandemic, describing the development of a minimum viable product (MVP) and evaluating its impact on indicators of care, outcome and user satisfaction; Methods: study developed at Hospital Correia Picanço (HCP) Recife, Pernambuco, with participants over 18 years of age, exposure victims who underwent PEP follow-up. We used different methodologies for each specific objective studied. The first was a descriptive study of the development of a telemedicine PMV, reviewing the script and tools used; the second was a before-and-after effectiveness evaluation study of the implementation of telemedicine comparing the pre-pandemic period (P1 - August 2018 to January 2019) with the pandemic period (P2- August 2020 to January 2021 ) and the third was a cross-sectional study evaluating satisfaction with the implementation of telemedicine with participants assisted in P2. Data were collected through a structured questionnaire using Google Forms and physical medical records. Results: The results are presented in three articles: Article 1- The telemedicine system was developed as a PMV and worked asynchronously, integrating platforms such as WhatsApp Business, Youtube and Google Forms and associating it with Excel and Word to build databases and sending direct mail, in addition to the use of electronic equipment, cell phones, notebooks, printers and scanners. Provided monitoring of 742 cases of exposure to biological material in P2 (pandemic); Article 2- 4494 cases were evaluated, 1997 in P1 and 2497 in P2, mean age 32.2 years (SD ± 9.2), male predominance (65%), schooling up to 12 years (56%), coming from Recife (57%), victims of sexual exposure (62%). In P2 there were 43% more consultations and a reduction in the intervals between exposure and the first consultation (51%), the first examination (28%) and discharge (10%) (p<0.05). As for the outcome (discharge and abandonment), in P2 there was no difference in the percentage of discharge of cases monitored at the outpatient clinic (p=0.339). Cases of sexual exposure resulted in a higher dropout rate. Article 3- 395 participants included (62.2% of those eligible), mean age 34.4 years (SD ± 10.8), mostly female (56.7%), schooling up to 12 years (52.2% ), from Recife (51.6%) and cases of work accidents (50%). The mean satisfaction score was 8.26 (SD ± 1.26). A significant difference was observed between the outcome “discharge” and those who dropped out (p<0.001). Percentage of favorability of attributes: access (86.3%), effectiveness (87.6%), usability (87.3%), security (79.7%), context (93.7%) and reliability (95. 9%). Conclusion: the integration of tools already available on the internet enabled the development of a telemedicine PMV, aiming to maintain health care during the COVID-19 pandemic. Telemedicine maintained outcomes similar to face-to-face care and improved care indicators, increasing the monthly average of consultations, reducing the intervals between exposure and outpatient follow-up phases. High satisfaction rates were found. Patients who dropped out of followup had a lower satisfaction score than those who were discharged. The study suggests opportunities for the development of a robust tool that integrates several routines for monitoring cases of exposure to biological material. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Telessaúde | pt_BR |
dc.subject | Covid-19 | pt_BR |
dc.subject | Qualidade da assistência à saúde | pt_BR |
dc.title | Telemedicina na profilaxia pós-exposição a material biológico na pandemia da Covid-19: impactos na assistência e satisfação dos usuários | pt_BR |
dc.higia.program | Mestrado em Saúde Integral | pt_BR |
dc.higia.tipo | Dissertação | pt_BR |
dc.higia.pages | 136 f | pt_BR |
dc.higia.orientador | Mello, Maria Júlia Gonçalves de | - |
dc.higia.coorientador | Vidal, Suely Arruda | - |
dc.higia.coorientador | Lima, Tiago Pessoa | - |
dc.higia.pesq | Avaliação de programas e serviços de saúde | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Saúde Integral |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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