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dc.contributor.authorSaraiva, Janine Figueiredo-
dc.date.accessioned2019-04-15T17:33:42Z-
dc.date.available2019-04-15T17:33:42Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/97-
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O canal arterial tem grande importância para a circulação fetal, porém sua persistência após o nascimento pode cursar com repercussões hemodinâmicas, sobretudo nos recém-nascidos prematuros e de muito baixo peso, prolongando seu tempo de internação e elevando sua morbimortalidade. Existem diferentes opções de tratamento para o canal arterial como o uso de inibidores da síntese de prostaglandinas, indometacina e ibuprofeno; a ligadura cirúrgica para os casos de falha do tratamento farmacológico e, nos últimos anos, uma conduta conservadora baseada na manutenção de condições favoráveis à sua tolerância, até que esse fechamento possa ocorrer espontaneamente. Embora os benefícios e prejuízos imediatos da abordagem não-conservadora sejam mais conhecidos, faltam estudos mostrando resultados em longo prazo, voltando o foco das pesquisas atuais para os benefícios da conduta conservadora e as indicações de cada abordagem. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar a mortalidade e a morbidade associada ao tratamento conservador da persistência do canal arterial (PCA) em recém-nascidos prematuros de muito baixo peso (RNMBP) com o tratamento com indometacina. MÉTODOS: Trata-se de estudo observacional do tipo coorte, múltiplo, não concorrente, que incluiu 162 RNMBP com diagnóstico de PCA, admitidos na unidade neonatal entre 2009 e 2013, divididos em dois grupos de tratamento: conservador e indometacina. Os dados foram coletados após a alta hospitalar ou o óbito, através da análise do banco de dados da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais. RESULTADOS: No período do estudo, 1733 RN foram elegíveis, sendo a PCA diagnosticada em 307 deles e 162 RN preencheram critérios de inclusão, 57 no grupo do tratamento conservador e 105 no grupo da indometacina. Os dois grupos eram homogêneos e a análise bivariada mostrou associação significativa entre o tratamento com indometacina e a necessidade de ligadura cirúrgica, duração da suplementação de oxigênio e duração do internamento hospitalar. O tratamento conservador esteve associado à maior mortalidade na análise de regressão com controle de variáveis de confundimento. CONCLUSÃO: Apesar da possibilidade de fechamento espontâneo do canal e embora evite a exposição desnecessária aos efeitos adversos da indometacina, o tratamento conservador aumentou o risco de óbito nos RNMBP com PCA. Critérios para indicação do tratamento farmacológico devem ser revistos, pois uma parcela de neonatos se beneficiará com o uso da indometacina, apesar dos seus efeitos indesejáveis.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectcanal arterialpt_BR
dc.subjectindometacinapt_BR
dc.subjectrecém-nascidopt_BR
dc.titleLetalidade e morbidade do tratamento conservador da persistência do canal arterial em recém-nascidos de muito baixo peso comparado ao tratamento com indometacinapt_BR
dc.higia.programMestrado Profissional em Cuidados Intensivospt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages97 f.pt_BR
dc.higia.orientadorMeneses, Jucille do Amaral-
dc.higia.coorientadorMacedo, Ana Luiza Diniz Barbosa-
dc.higia.coorientadorRodrigues, Mecciene Mendes-
dc.higia.areaCuidados Intensivos em Saúde Materno-Infantilpt_BR
dc.higia.pesqCuidados intensivos em saúde materno-infantilpt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional Cuidados Intensivos associado à Residência em Saúde

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2014 Dissertação de mestrado completa - Janine (2).pdf
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