Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://higia.imip.org.br/handle/123456789/600
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorMelo Neta, Joana Nunes de-
dc.date.accessioned2021-10-19T15:38:10Z-
dc.date.available2021-10-19T15:38:10Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.urihttp://higia.imip.org.br/handle/123456789/600-
dc.description.abstractIntrodução: durante o parto normal a maioria das mulheres sofre algum tipo de lesão perineal. Estratégias de manejo do período expulsivo para proteção perineal, entre elas a vocalização, têm sido alvo de investigação. Objetivo: comparar a frequência e o grau de trauma perineal no parto normal, com e sem o uso da manobra de vocalização no período expulsivo. Método: o estudo trata-se de um ensaio clínico randomizado aberto, foi realizado no Centro de Parto Normal do IMIP (Recife, Brasil) e a população do estudo foi constituída por parturientes de baixo risco, sem indicação prévia de cesariana. Aquelas mulheres que atenderam aos critérios de elegibilidade e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foram alocadas para dois grupos: Grupo A (experimental) e Grupo B (controle). O Grupo A foi estimulado a manter a glote aberta durante os puxos espontâneos e emitir sons ao exalar (vocalização) ensinadas por uma fisioterapeuta e o Grupo B foi submetido à rotina habitual. Os desfechos do estudo, integridade ou trauma perineal e o grau de laceração perineal, foram avaliados pela equipe imediatamente após a expulsão fetal e a saída da placenta. A análise estatística foi realizada no programa Epi-Info 3.5.4 pela pesquisadora e suas orientadoras. Toda a análise foi feita sob o princípio da intenção de tratar. Inicialmente foram obtidas tabelas de distribuição de frequência para as variáveis categóricas e calculadas medidas de tendência central e de dispersão para as variáveis numéricas. O teste de Mann-Whitney foi usado para variáveis discretas, ordinais e aquelas sem distribuição normal. Para avaliação da associação entre a variável independente (vocalização) e as dependentes (desfechos) foram utilizados os testes qui-quadrado de associação (Pearson) e exato de Fisher, quando pertinente. Foi calculada a razão de risco (RR) como medida de risco relativo, determinando-se seu intervalo de confiança de 95% e calculando-se o Número Necessário para tratar (NNT). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da instituição sob o número 86696818.2.0000.5201 e registrado no Clinical Trials com o número NCT03605615. Resultados: as mulheres do grupo A apresentaram lesões perineais menos extensas (p=0,01). A manobra de vocalização reduziu em 68% o risco de a mulher apresentar uma laceração maior que 2cm (NNT 2,2). Não houve diferença em relação a outros desfechos. Conclusão: o incentivo à técnica de vocalização durante o período expulsivo pode ser um adjuvante promissor à assistência, uma vez que neste estudo a vocalização se associou a lacerações menos extensas.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectGravidezpt_BR
dc.subjectPartopt_BR
dc.subjectFerimentos e lesõespt_BR
dc.titleVocalização durante o período expulsivo do trabalho de parto para prevenção de trauma perineal: ensaio clínico randomizadopt_BR
dc.higia.programMestrado em Saúde Integralpt_BR
dc.higia.tipoDissertaçãopt_BR
dc.higia.pages106 fpt_BR
dc.higia.orientadorKatz, Leila-
dc.higia.coorientadorAmorim, Melania Maria Ramos de-
dc.higia.coorientadorOliveira, Andréa Lemos Bezerra de-
dc.higia.coorientadorGuendler, Julianna de Azevedo-
dc.higia.pesqAssistência ao pré-natal, parto e puerpériopt_BR
Aparece nas coleções:­Mestrado em Saúde Integral

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
JOANA NUNES.pdf1.29 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.